The Office

Séries são como a Hidra, o monstro mitológico: pra cada série que você acaba de assistir até a última temporada, surgem duas no lugar. E nesses dias eu descobri mais uma: The Office. Minha namorada já me sugeria a série há um tempão, mas só no Carnaval parei pra assistir, emprestada pelo Silveira. Em poucos dias vimos da primeira temporada até o começo da terceira (a série já está na sexta temporada).

Originalmente uma série britânica, The Office foi levada aos Estados Unidos e fala do dia-a-dia num escritório duma filial duma distribuidora de papel. A série aborda as tarefas cotidianas dum escritório: trabalhar para um chefe que sabe menos que os funcionários, mas que se considera uma grande liderança; ter um colega de trabalho difícil de lidar; romances no ambiente de trabalho; preconceito racial; puxação de saco e de tapete. Tudo isso é abordado em forma de comédia, mas de maneira inteligente e sem forçar a barra com risadas ao fundo, comuns em séries de comédia (odeio as malditas risadas ao fundo).

Além do mais, quem já trabalhou num escritório de qualquer coisa ou já estudou algo de Administração sabe o quão real a série é. Mais do que uma comédia, a série satiriza os ambientes de trabalho, unindo todas as características e problemas comuns no mesmo escritório.

Michael Scott é o chefe do escritório, interpretado por Steve Carell, que já atuou em filmes como Pequena Miss Sunshine, O Virgem de 40 Anos e Agente 86. O personagem se julga um grande chefe e um grande líder, e em algumas horas, principalmente na primeira temporada, dá vontade de bater nele. Provavelmente ele é o personagem de série com quem mais desenvolvi antipatia. E essa é a função dele como personagem: despertar antipatia, desconforto e vergonha alheia.

Outro personagem memorável é Dwight Schrute, um completo imbecil, daqueles que você olha e pensa “como um idiota desses arranjou um emprego?”. Assim como Michael, é um dos personagens que você adora odiar.

Também temos o casal Jim e Pam, um dos casais mais legais que já vi em séries. Jim é um dos funcionários do escritório e seu trabalho é vender papel. É atormentado por Dwight, que senta na mesa ao lado. Pam é a recepcionista do escritório. Apesar dos dois serem apenas colegas de trabalho, não tem como não torcer pra que eles fiquem juntos.

Cada episódio da série é curto, com cerca de 20 minutos. A primeira temporada tem apenas seis episódios, e compartilho da opinião de alguns que é a mais sem graça. Chegando na segunda, acabei me viciando na série e foi um caminho sem volta.

6 thoughts on “The Office

  1. Com Lost nos momentos finais, faço de votos de que eu consiga me identificar rapidamente com outra série bacana. Marinóvski já havia me indicado The Office, assim como Big Bang Theory. Das que eu descobri, ainda curto muito o Dexter. Ouvi falar bem de Roma e The Tudors, mas não conheço muito a respeito. Li ontem sobre MadMen e fiquei interessado. Da mesma forma sobre FlashForward. Mas pra quem é fã de Lost, nada é suficiente… Mesmo assim, confiarei no seu pitaco e vou providenciar assistir The Office. Abraço!

  2. vou resumir a primeira temporada de the office americano.

    1o. episodio:

    1) temos michael falando tudo sobre como ser um bom chefe, suas qualidades, suas virtudes.

    2) corta pra uma cena onde michael faz tudo ao contrário do que ele acabou de dizer. constrangimento, silêncio. dwight se mostra um trabalhador caxias, nerd, esforçado, puxa saco. jim faz uma piada com dwight.

    3) pam ri. jim acha que tá abafando.

    4) repete 1), 2) e 3) duas vezes.

    5) jim ousa e vai falar com pam na recepção. repete 3).

    6) roy chega e estabelece-se como um completo PNC, mesmo assim pam vai pra casa com ele, jim fica na merda.

    2o., 3o., 4o., 5o. e 6o. episódios:

    repetir todos os passos de 1) a 6).

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