Contos de Fortaleza (I)

Estava eu, dia 11, lá no Dragão do Mar (um centro cultural aqui de Fortaleza, um lugar enorme, aberto, frequentado por todos os tipos existentes de pessoas). Eis, então, que se aproxima um homem perto de mim. “Mais um vendedor chato”, pensei. Ele disse mais ou menos assim:

Oi, meu nome é Cristiano, eu sou missionário. Estou aqui distribuindo esses adesivos [mostrando os adesivos com frases religiosas] e pedindo contribuições para o Sopão do Real, para ajudar (não lembro quem). Qualquer doação é bem vinda, dinheiro, vale-transporte, ticket-refeição…

Então, este que vos fala, para ficar em paz com sua consciência, decide dar para o missionário 1 real e dois vales-transporte. Se eu tivesse pensado um pouco, teria percebido que tava dando R$ 3,80 prum desconhecido com uns adesivos na mão.

Mais tarde, falo para a Alinne sobre o fato. Então, ela fala:

Ah, eu vi esse missionário com uma loira usando uma sainha bem aqui E gesticula com a mão, mostrando a posição, no meio das coxas, onde era o limite da “sainha” da loira.

Lindo. Perfeito. Paguei a noite do missionário.

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