Seja qual for a crença religiosa do amigo leitor, vamos supor que Deus exista e nos livrar de qualquer discussão religiosa. Li num livro que Deus escreve nossa história melhor do que escreveríamos, se pudéssemos. Naquele instante, eu estava na transição da pior fase da minha vida pra alguma coisa que eu chamaria de maré de sorte, renascimento ou qualquer coisa que o valha. Olhando pra trás, desde a fase ruim, passando pelo momento da duna e chegando ao hoje, vejo que a afirmação do livro faz todo sentido. As vitórias que me foram negadas eram uma esmola perto das conquistas que tive em oito meses. Tivesse eu conseguido o que queria de maneira fácil e apressada, teria caído num buraco maior ainda. Até apanhar no exame do Detran inúmeras vezes faz sentido.
Tudo | ||
faz | ||
sentido. |
Eu poderia dizer, um ano atrás, que não me arrependia de nada que tinha feito. Hoje não tenho mais esse orgulho. Não acho que errar seja a melhor maneira de aprender, nem que as pessoas devam quebrar a cara pra tirar uma lição de algo. Confesso, porém, que parte do meu orgulho foi o preço da passagem pra uma vida melhor.Muita coisa mudou no meu espírito de cimento. Desenvolvi algo de tolerância e flexibilidade, duas palavras que então eu detestava. Digo, hoje, que são características necessárias, mas que devem ser moderadas pra evitar alguma submissão. Meus princípios e fins permanecem (são os pilares de nossas vidas, se você não os tem, sua vida uma hora desaba), os meios estão mais variados. Os fins, afinal, justificam os meios. Até hoje supero traumas, e posso dizer que desenvolvi alguma coragem, sobretudo sem perder a cautela.
Se eu tivesse 15 anos e lesse isso, não acharia que fosse texto meu: arrependo-me, sim, mas não alteraria minha história. E obrigado a todos.
“De cada corte corre sangue
e a vida se renova”
(A Outra Rota, Paralamas do Sucesso)
Lindo. você e o texto Acho lindas essas reflexões que você faz sobre as mudanças na sua vida. e fico muito feliz em saber que essa fase que você vive agora é uma fase boa, e tenha certeza que vão vir outras melhores ainda. é tanta coisa pra falar…mas agora só tô conseguindo te admirar, profundamente.:*
é nessas horas que a gente nota que tá ficando velho no bom sentido, amadurecendo, deixando de ser menino véi, aliás, se tornando menino-véi
Rapaiz,Estado tão cético,corróido por desilusões ,com[velhas, novas, eternas] esperanças mortas a sangue-frio,que comentar o teu texto,seria no mínimo,Insensível.
difícil é perceber o sentido das coisas… sutil!Boa Sorte!=*
que lindo, esdras. fico muito feliz por vc, mesmo!toda a identificação que houve da minha parte durante a leitura desse post me serviu de estímulo para a aceitação de que as coisas mudam, a gente muda, e isso não é ruim, por que seria? – obrigada por isso.suas palavras estão próximas de experiências que todos já tivemos, mas ainda assim trazem sua singularidade como algo inquestionável, a sua duna como a sua duna, e a sua felicidade como algo que eu desejo que dure para sempre – o menino das camisas de pinguim e dos abraços quebra-coluna é daqueles que a gente quer ver sorrindo sempre. (senão, nada faz sentido. :P)beijo grande e abraço forte
Quanto talento… o.onunca pensou em escrever crônicas pro jornal o povo não?ia ganhar muito dinheiro…se garante. ^^:*****P.S.: é… eu tenho 16 anos e não acreditaria se esse texto fosse meu. o.o
é…será que renova…?!que bom q tu gostou do meu milhão… que era pra ser uma banana! =p
que tu? cat ate your fingers?
lindo!