Armandinho. Foto em baixa resolução de propósito, pra não gastar espaço nem conexão com ele que já gasta nossos ouvidos |
O título desse texto é o título do box duma página da Veja de 2 de agosto que tive gosto de ler. É justo: a página desce a lenhada no Armandinho, o maior mala da música atual, que tá tocando em todo buraco, e que apareceu num disco ao vivo que até então eu não sabia de onde tinha saído. Não é que o mala já tinha dois discos antes?
Bem, marquem uma consulta em seus dentistas e procurem a veja de 2 de agosto naquela pilha de Veja velha que eles guardam na recepção dos consultórios. Mas eu adianto esse trecho da reportagem sobre o disco ao vivo do mala do Armandinho e de Edu Ribeiro, outro chato que lançou um disco chamado Roots Reggae Classics:
Armandinho e Edu Ribeiro fazem “reggae de cachoeira”. São músicas que só têm o mais detestável do reggae: as letras sem pé nem cabeça sobre amor e natureza, as referências ao deus Jah e a idéia de que a maconha é uma erva sagrada. Armandinho iniciou a carreira nos botecos de Porto Alegre e gravou dois discos até ser contratado pela gravadora Universal. Ao Vivo reúne o supra-sumo de sua arte. Em Desenho de Deus ele diz: “Quando Deus te desenhou / Ele tava namorando / Na beira do mar do amor…”. Mas nada se compara a Folha de Bananeira, que introduz uma nova rima no português: “A folha é boa, a erva é fina / Fumo na boa só pra pegar as menina“. Ribeiro é mais autêntico, a começar pelos dreadlocks aquelas tranças ensebadas. Nascido na periferia de São Paulo, ele começou a carreira no movimento hip hop, mas logo trocou o rap pelo reggae. “Sou do gueto, mas gosto de falar de amor”, diz. Me Namora, seu sucesso, foi composto para uma menina que o esnobou. Ao tocar recentemente no Domingão do Faustão, o apresentador olhou Ribeiro e disse: “Olha o que ela perdeu…”. Não, Faustão. Pelo conteúdo de Roots Reggae Classics, ela não tem do que se arrepender.
(Sérgio Martins, na Veja edição 1967, de 2 de agosto de 2006, pág. 124)
Em tempo, não confundam o Armandinho, o mala sem alça reggaeiro, com o fabuloso Armandinho de Pernambuco:
Armandinho, grande tocador de bandolim. |
hoaishoaishd :DEntão quer dizer que não tem tarifa nenhuma?…sem "asteriscos" no canto da tela certo? Então eu mando meu comentário! :D"pq de graça até injeção na testa" (não que eu goste de injeções…)Tava mais do que na hora de algum meio de comunicação fazer certas críticas ao cidadão. Afinal de contas acho que não sou a única que está saturada de tanto "desenho de Deus". É uma pena que nem todas as pessoas vão chegar a ler essa reportagem…Mas já é um começo, um ÓTIMO começo! (:;³
Pode crer, Esdras! E o Armandinho (o músico de verdade) tá muito bom no último cd dele com A Cor do Som. Diícil é achar por aí. Já esse mala…
de besteira, o mundo já tem assim, ó.
Armando porcaria… Ouvi essa música (Desenho de Deus) no rádio um dia, e quase tenho um chilique. "É o Armandinho??? Cadê a Guitarra? Socorro!"
Nunca ouvi o cidadão. Acho que não. (pelo que li no post, ainda bem, né) 😛
Foi só eu comentar isso ontem que hoje no ônibus eu ouvi aquela merda, acho que é "Quando Deus te desenhou ele tava namorando na beira do mar"? ¬¬Jesus.
menino, eu acho é bom termos essa variação enorme de coisas ruins, das quais, em sua grande maioria, não chegamos sequer a ter conhecimento. dia desses tava falando com uma amiga de fortaleza que mora em sampa hoje, e comentei sobre a bomba do fortal, a cidade do fortal, as pseudo-atrações do fortal (acho que só por falta de assunto mesmo) e ela me perguntou: – pagam iptu por lá?…sei não. essa de armandinho é nova pra mim.tudibom.
A única boa qualidade do Armandinho é torcer para o Internacional. Abração, rapa'.
meu, pior que eu não sei qual o pior armandinho… acho a guitarra-anã do pernambucano é uma das coisas mais irritantes da galáxia, sério!
aquele instrumento que o armandinho toca e parece com uma guitarra em miniatura é o chamado "pau elétrico"