Cada segunda que passa leva um pedaço do meu coração, massacra minha alma, espanca meu juízo e esmaga meu corpo; cada sucessão de semanas é uma série de socos na boca do estômago, cada vez que deixo pra trás meus lençóis molhados pelo suor de uma noite mal dormida rumo à faculdade, pegando ônibus desconfortáveis que passam por dezenas de lojas de automóveis que parecem rir da minha cara. Como diria o amicíssimo Igor Miná em seu blog, a vida é cada dia menos animadora. A minha, por exemplo, vai acabar me levando ao mesmo fim que o mamute.

Estou cada dia menos empolgado com a faculdade e seus professores ferrados e mal pagos, que vomitam a matéria sobre nós alunos com a maior má vontade do mundo, quando a vontade deles é nos mandar tomar na última porção do reto. E quando chego em casa e vou fazer algo que quero, não dá: é tarde demais e tenho que dormir para no dia seguinte tudo começar novamente, moendo 13 horas do meu dia que me cansam demais pras outras 11. E o pior é que não há outro curso que eu goste ou outra coisa com que eu queira trabalhar. É o jeito e resta testar até quando eu aguento, até chegar o fim de semana que nunca me basta.

Mais uma vez, vamos em frente.