Autobiografia de uma vida bandida
Capítulo de hoje: o dia da pedrada
Estamos em 1992. Eu tinha, então, 7 anos de idade. Era agosto ou setembro, se não me engano uma segunda-feira, entre meio-dia e duas da tarde. Eu estava no estacionamento do prédio, brincando sozinho por ali.
Perto de mim estavam dois vizinhos meus, eram irmãos e brincavam – vejam que inteligente – de atirar pedras um no outro. De repente, sinto a dor e a pancada: fui atingido por uma pedra perdida. Saí correndo e subi as escadas enquanto o sangue escoava da minha cabeça. Daria pra fazer uma galinha à cabidela, parecia mais sangue do que poderia caber num Barra Pesada numa segunda-feira. Lembro de quando me olhei no espelho e meu rosto estava com a metade manchada de vermelho.
Fui pro hospital perto daqui de casa e deram 2 pontos na minha testa, e até hoje tenho a cicatriz, que se esconde um pouco por causa do cabelo. E ainda não entendi que tipo de criança brinca de atirar pedras nas outras.
realmente.e eu já sabia.:]e eu já vi.
a proposito.linka eu.obrigada.
Devem ser crianças que vêem coisas serem atiradas tb dentro de casa…
E eles não tinham se acertado ainda?Você foi o primeiro a ser pegue na brincadeira então, né?O que será que eles iam fazer quando acertassem um ao outro?Iam matar a pedra no peito?
😛 beijo Esdraaasss!
crianças feias….