Clique aqui e leia os outros dois Contos de Fortaleza, com histórias minhas sendo roubado.
E, nesta segunda (17), eu fui assaltado de novo.
O amicíssimo Heraldo me deu carona até próximo da Av. Senador Virgílio Távora. Desço até a citada avenida e sigo pela calçada. Próximo ao CNA (que fica do lado oposto ao colégio Santa Cecília), um cara de bicicleta se aproxima da calçada e diz “Ei, chapa, me arruma um real senão ‘cê morre”.
Diante de convincente argumento, puxo a carteira e dou dez reais ao homem. Eu não sabia se “um real” era mesmo um real ou uma expressão geral pedindo uma quantia considerável de dinheiro, então entreguei 10 reais. Não é quantia digna de um assalto ao Trem Pagador, mas não é pouco como um mísero real. Ele então diz “Eu pedi um real e ‘cê deu dez, então eu vou ficar”, e se manda. Devia estar sem troco, o moço.
Não podemos mais dizer que não valho nada: eu valho um real. Foi o preço dado para eu continuar vivendo.
Pela primeira vez em anos, me valorizei: podia ser só um real, mas dei 10.
Que bom, hein? Viva a segurança pública.
Discografia recomendada para este post, no melhor estilo Igor: Melô do Ladrão, de Wanderley Andrade, e todo o disco Hail to the thief, do Radiohead.
pUtz, esdras! q merda! kkkkkkkkkkkkkkkkkk! só podia ser contigo mesmo. acho q se fosse comigo eu perguntava se ele aceitava 0,75 centavos!heuheuehu brincadeira!^^
Os comentários tão com defeito? Ou ninguém tem nada pra falar?
menino…não esquece de pedir o troco da proxima vez que encontrar com ele! =p