All your seasick sailors, they are rowing home.
All your reindeer armies, are all going home.
The lover who just walked out your door
Has taken all his blankets from the floor.
The carpet, too, is moving under you
And it’s all over now, Baby Blue.

(Bob Dylan, em And it’s all over now, Baby Blue)
 
 
E foi então que as férias acabaram. As férias esperadas, as férias desesperadas. Mudanças bruscas de planos, adaptações urgentes, socos na boca do estômago, pauladas no joelho, chutes no rosto e tudo, tudo totalmente diferente do que eu planejava.

Dias cheios. Foi bom conhecer novas pessoas e conhecer melhor as mesmas velhas pessoas, dividir bons e maus momentos, virtudes e problemas. Filmes, livros, amigos, parentes, abraços, ombros, viagens, fotos, areia, mar, insônia, muita insônia, lugares novos, lembranças, despedidas, lágrimas… e por que não falar de alguns risos, como um intervalo de paz num meio duma guerra interminada e interminável? Talvez soldados contem piadas nas trincheiras.

Caberiam muitos meses da minha “vida comum” no mês de julho que se encerra. Outro mês seria necessário, mas a vida não pára e amanhã lá estamos nós de novo.

8 thoughts on “

  1. ontem eu assisti um filme besta besta, mas com uma frase tão assim que fiquei surpresa. "a vida não é feita de cada dia que respiramos, mas dos momentos que nos tiram o fôlego." e vamo que vamo junto

  2. Pior que é verdade. :]Mas nem tô tão mal assim, aceitei muito bem, hehehe.Não tive muito do que reclamar das minhas férias… aconteceu muita coisa nova e diferente, empolgante (finalmente algo novo em 16 anos de existência).Gosto muito de ti, Esdras. :D:****************

  3. Moço simpático, agora é bola pra frente, afinal, o mês é a'gosto do freguês. Você tem vários diazinhos para preencher com sorrisos, sol nascendo, música, enfim, várias coisas. Ah, e por falar em esperar, desesperar( no sentido de deixar de esperar), isso lembra planos, me lembra de que o Plono é não ter plano algum! Abraço, beijão

  4. Não foi exatamente um mês de férias, e ainda foi o pior mês da minha vida, porque começou com um fim de um relacionamento, com a partida de uma pessoa que eu amei (e amo) muito. E mesmo assim, foi um mês intenso, e nossa terapia coletiva – por mais breve que possa ter sido – foi uma grande ajuda. For all of us. Grande abraço! Acho que agora temos o contato suficiente para não rolar apenas o casual encontro no lounge do Noise.

Leave a Reply to Flavinha Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.